Fachadas modernas demandam esquadrias de alumínio
Por Nelson Rocco | Para o Valor, de São Paulo
"Há uma demanda muito grande de esquadrias para prédios comerciais, maior que a oferta", conta Lucínio Abrantes dos Santos, presidente da Afeal (Associação dos Fabricantes de Esquadrias de Alumínio). "Isso ocorre no Brasil todo, não só
As fachadas mais modernas são feitas pelo sistema unitizado, tecnologia internacional, adaptada aos padrões brasileiros. Entre alumínio e vidros, o mercado brasileiro de fachadas unitizadas é de 6 mil toneladas por ano. Segundo Arimatéia Nonatto, gerente de projetos especiais da Belmetal, esse volume de produção equivale a R$ 450 milhões por ano entre projeto, perfis de alumínio e componentes e mais R$ 150 milhões em vidros. "O mercado nacional do unitizado é de R$ 600 milhões", avalia.
A Belmetal, com fábrica em Sorocaba, no interior de São Paulo, é uma das grandes do setor e participou do projeto do aeroporto uruguaio e do centro administrativo do governo mineiro. Nonatto conta que a obra do aeroporto de Carrasco "foi um projeto complexo, com 12 empresas participantes", com um contrato de US$ 6 milhões.
As fachadas no sistema unitizado são feitas em painéis em média de
Abrantes, presidente da Afeal e dono da Luxalum, com 40 anos de mercado, 140 funcionários e produção de 50 toneladas a 55 toneladas por mês, conta que as empresas do setor investem em tecnologia para acompanhar a evolução dos projetos. Em
Hoje, há cerca de 9 mil micro e pequenos fabricantes de esquadrias, a maioria sob encomenda. As que trabalham com produtos padronizados são cerca de 20, responsáveis pelo consumo de cerca de 200 toneladas por mês. Elas vendem para construtoras, mas seus produtos são encontrados no varejo, desde as grandes redes até lojas de bairro. "Essas companhias fabricam 1.000 janelas por mês. São responsáveis por 20% a 25% do mercado", conta o presidente da Afeal.
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