quarta-feira, 25 de abril de 2012

FACHADAS MODERNAS DEMANDAM ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

Fachadas modernas demandam esquadrias de alumínio

Por Nelson Rocco | Para o Valor, de São Paulo
Aeroporto Internacional de Carrasco, em Montevidéu, que tem esquadrias de alumínio de empresas brasileiras
O Aeroporto Internacional de Carrasco, em Montevidéu, no Uruguai, e o Centro Administrativo do Governo de Minas Gerais, em Belo Horizonte, estão entre as principais obras desenvolvidas recentemente pelas fabricantes brasileiras de esquadrias, sem contar um sem número de edifícios comerciais espalhados pelas grandes cidades.
"Há uma demanda muito grande de esquadrias para prédios comerciais, maior que a oferta", conta Lucínio Abrantes dos Santos, presidente da Afeal (Associação dos Fabricantes de Esquadrias de Alumínio). "Isso ocorre no Brasil todo, não só em São Paulo, o que garante o desenvolvimento do setor".
As fachadas mais modernas são feitas pelo sistema unitizado, tecnologia internacional, adaptada aos padrões brasileiros. Entre alumínio e vidros, o mercado brasileiro de fachadas unitizadas é de 6 mil toneladas por ano. Segundo Arimatéia Nonatto, gerente de projetos especiais da Belmetal, esse volume de produção equivale a R$ 450 milhões por ano entre projeto, perfis de alumínio e componentes e mais R$ 150 milhões em vidros. "O mercado nacional do unitizado é de R$ 600 milhões", avalia.
A Belmetal, com fábrica em Sorocaba, no interior de São Paulo, é uma das grandes do setor e participou do projeto do aeroporto uruguaio e do centro administrativo do governo mineiro. Nonatto conta que a obra do aeroporto de Carrasco "foi um projeto complexo, com 12 empresas participantes", com um contrato de US$ 6 milhões.
A maioria, ou 90%, das esquadrias para a fachada do aeroporto seguiu do Brasil de navio, do porto de Santos ao de Montevidéu. O restante foi enviado por via terrestre. "Construímos uma fábrica de 1.500 metros quadrados ao lado do aeroporto para fazer a montagem, com o trabalho de 150 operários uruguaios", lembra o executivo. A obra do governo mineiro foi feita em 2009 e reuniu diversas empresas.
O sistema de produção de fachadas de alumínio passou por uma forte transformação nos últimos cinco anos e atendeu à demanda dos arquitetos que projetam os edifícios mais modernos, com eficiência de energia e uso consciente de recursos.
As fachadas no sistema unitizado são feitas em painéis em média de 1,25 metro por 3,75 metros, com vidro duplo chamado insulado, ou seja, duas lâminas de vidro separadas por, no mínimo, 12 milímetros, o que forma uma câmara. Essa câmara pode receber ar ou gás, dependendo das exigências técnicas, para que absorva o calor e a umidade de fora do prédio. "O sistema permite economia de energia com ar-condicionado e maior conforto acústico."
Abrantes, presidente da Afeal e dono da Luxalum, com 40 anos de mercado, 140 funcionários e produção de 50 toneladas a 55 toneladas por mês, conta que as empresas do setor investem em tecnologia para acompanhar a evolução dos projetos. Em 2011, a Luxalam investiu R$ 1,2 milhão.
Hoje, há cerca de 9 mil micro e pequenos fabricantes de esquadrias, a maioria sob encomenda. As que trabalham com produtos padronizados são cerca de 20, responsáveis pelo consumo de cerca de 200 toneladas por mês. Elas vendem para construtoras, mas seus produtos são encontrados no varejo, desde as grandes redes até lojas de bairro. "Essas companhias fabricam 1.000 janelas por mês. São responsáveis por 20% a 25% do mercado", conta o presidente da Afeal.


terça-feira, 17 de abril de 2012

A CHINA VAI QUEBRAR A ECONOMIA MUNDIAL!



(Recebi este texto por email)

Há 400 anos Napoleão Bonnaparte fez a profecia, que começa a se realizar disse: "Deixem a China dormir pois, quando ela acordar, o mundo vai  estremecer".

A China do Futuro - o Futuro é Já! A verdade é que tudo o que compramos é Made in China.. Eis um aviso para o futuro! E quem liga para esse aviso? Ninguém! Agora é só aproveitar.... E APROVEITAR ...! E depois como será para os nossos filhos ? Que futuro terão ?

PENSE COMO FICARÁ A CHINA AMANHÃ ?
Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e  profissional de comunicação :

Conhecidos voltaram da China impressionados. Um certo produto que o Brasil fabrica 1 milhão de unidades, uma  só fábrica chinesa produz 40 milhões...
A qualidade é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante. Colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas... Com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da  região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares: Um operário brasileiro equivalente ganha 300 no mínimo, somando  impostos e benefícios representam quase 600. Quando comparados com os 100  dos chineses, que recebem  praticamente zero benefícios.... estamos perante uma escravidão amarela e alimentando-a...

Horas extras? Na China...? Esqueça !!! O pessoal por lá é tão agradecido por ter emprego que trabalha horas  extras sabendo que não vão receber nada por isso... Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, e sim de uma estratégia "de poder" para ganhar o mercado ocidental .

Chineses estão aproveitando a atitude de 'marqueteiros'  ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que  ela "agrega de valor": a marca.

É difícil adquirir nas grandes redes comerciais dos  Estados Unidos produtos "made in USA". É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.

Empresas ganham rios de dinheiro comprando deles por centavos e  vendendo por centenas de dólares...Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço. 
Mesmo custando o fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que se pode chamar de "estratégia preçonhenta" (preço com peçonhento).

Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas e tecnologia, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo. ..

Enquanto as grandes potências mercadológicas ficam com  marcas, “designs”, grifes; os chineses ficam com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para desmantelar os poucos parques industriais ocidentais.

Em breve, por exemplo, não haverá mais fábricas de tênis ou calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.  Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, gerando um "choque da manufatura", como foi nos anos 70 com o choque petrolífero. Aí, será tarde demais, o mundo verá que reerguer suas fábricas terá um custo proibitivo, rendendo-se ao poderio chinês.
Notará que alimentou um enorme dragão, ficando  refém dele...Dragão, que aumentará pouco a pouco os preços, e  que ditará as leis do mercado...Quem tem o monopólio da produção, manda!!!

Apenas a China terá fábricas, inventários e empregosela irá regular os mercados e não os "preçonhentos".
Iremos, nós, nossos filhos, netos..assistir a  inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica... chinesa. E quando o mundo ocidental acordar poderá ser muito tarde.
 
Quando executivos "preçonhentos" olharem tristemente para os esqueletos das antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando boliche no clube da esquina,  chorarão sobre sucatas dos seus parques fabris desmontados.E, então lembrarão, com saudades, do tempo em que ganhavam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas-grifes" aos seus conterrâneos.
E aí, tristes, abrirão suas "marmitas" e comerão suas marcas que já saíram da moda e, por isso, deixaram de ser poderosas, pois, foram todas copiadas....

REFLITAM E COMECEM A COMPRAR - JÁ - OS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL, FOMENTANDO O EMPREGO EM SEU PAÍS, PELA SOBREVIVÊNCIA DO SEU AMIGO, DO SEU VIZINHO E ATÉ MESMO DA SUA PRÓPRIA... E DE SEUS DESCENDENTES